Código: | MEPAI11 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | OAH | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências Sociais e Pedagogia | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Mariana Abrantes de Oliveira Pinto Alte da Veiga |
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Corpo docente: |
Carina Miguel Figueiredo da Cruz Rosa Rodrigues |
Português
Ler e animar histórias não passa pelo conhecimento de “receitas infalíveis nem fórmulas mágicas” (Bastos, 1999), mas antes pela experimentação de um conjunto variado de estratégias que se vão vivenciando e adaptando a cada história, a cada animador e, fundamentalmente, ao público a que se destina.
É neste sentido que esta oficina, de caráter essencialmente prático, tem como objetivos principais possibilitar
aos seus participantes:
(i) Conhecer os pressupostos teóricos que enformam o papel do animador e da animação de histórias;
(ii) Identificar e caracterizar diferentes contextos (formais e não formais) de animação de histórias;
(iii) Selecionar textos adequados a diferentes públicos e a diferentes finalidades;
(iv) Experimentar técnicas e estratégias de leitura e animação de diferentes textos adequadas a diferentes contextos;
(v) Utilizar diferentes formas de arte como suporte à animação de histórias: música, teatro, ilustração, etc.
1. Contextos formais e não formais de animação de histórias;
2. À descoberta do texto e do prazer da partilha do texto;
3. O mediador/ animador: características e funções;
4. Critérios de seleção de textos em relação com os contextos;
5. Animação histórias com recurso a diferentes expressões artísticas.
Para que estes objetivos possam ser atingidos, serão desenvolvidas sessões nas quais serão privilegiados (i) momentos de seleção e partilha de informação de natureza teórica e de apresentação de projetos já desenvolvidos noutros contextos centrados nos 4 conteúdos iniciais; (ii) momentos de seleção e análise de textos/histórias adequados a diferentes públicos e objetivos (conteúdo 5); e (iii) elaboração e apresentação de propostas de animação, tendo em conta os contextos, os públicos e os objetivos (conteúdo 6).
Nesta UC será privilegiada uma metodologia que promova atitudes de pesquisa, seleção e partilha de informação, com vista a (i) incentivar a autoconfiança do formando para expressar opiniões fundamentadas e desenvolver o pensamento crítico e (ii) possibilitar que construa conhecimentos através da experiência ou pela descoberta, a partir da implementação de apresentações orais e escritas e debates (grande grupo, pequenos grupos, role play, etc.).
Assim, serão propostas sessões de partilha e debate (presencial e a distância); de planificação e desenvolvimento dos projetos, incluindo momentos de apresentação e justificação dos critérios definidos na seleção das obras e de apresentação dos produtos planificados.
As metodologias de ensino apresentadas relacionam-se com objetivos da unidade curricular, na medida em que a análise, discussão e partilha de informação visa (i) o conhecimento “dos pressupostos teóricos que enformam o papel do animador e da animação de histórias”; (ii) a capacidade para identificar e caracterizar diferentes contextos (formais e não formais) de animação de histórias e (iii) saber selecionar textos adequados a diferentes públicos e a diferentes finalidades.
Por outro lado, a planificação e a apresentação do projeto de animação permitem que o formando (iv) experimente técnicas e estratégias de leitura e animação de diferentes textos adequadas a diferentes contextos e (v) utilize diferentes formas de arte como suporte à animação de histórias.
A avaliação da UC será o resultado das classificações atribuídas aos diferentes produtos apresentados, que terão sempre uma componente individual (apresentação de uma atividade de animação, reflexão sobre a própria atividade, atividade de recolha, etc.):
Participação individual nas diferentes tarefas (30%);
Planificação, desenho e apresentação (pares ou grupo) de um projeto de animação de histórias (70%)
Abad, E. & Prieto, B. (2007). Te cuento para que cuentes. Madrid: Catarata.
BrynF. & Balsa, Â. (2106). Leitura e educação literária. Lisboa: Pactor.
Colomer, T. (2005). Andar entre libros – La lectura literaria en la escuela. Mexico: Fundo de Cultura Económica.
Gamble, N. & Yates, S. (2008). Exploring Children´s Literature. London: Sage.
Giasson, J. (2005). Les textes littéraires à l’ècole. Bruxelles: Deboeck.
Viana, F.; Ribeiro, I. & Baptista, A. (2014) Ler para Ser. Coimbra: ALmedina
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